<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d6107247\x26blogName\x3dassocia%C3%A7%C3%A3o+de+radicais+pela+%C3%A9tica\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dSILVER\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://radicaispelaetica.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://radicaispelaetica.blogspot.com/\x26vt\x3d8871608741081241021', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

sábado, junho 26, 2004

auto-estima

Fantasia, conjectura, propaganda, possibilidade? Ninguém sabe ao certo. De qualquer maneira, a imprensa indígena continua a discutir com entusiasmo a putativa escolha do primeiro-ministro para presidente da Comissão Europeia. É interessante verificar as presunções de que toda a gente, ou quase toda a gente, parte. Em primeiro lugar, nem sequer se discute que a escolha está feita. Quem não trocaria o «horror» da política portuguesa pela grande política de Bruxelas? Que bom treinador de futebol hesitaria um instante que fosse entre «o Alverca e o Manchester United»? Que terrível decisão para o dr. Barroso, agora «cruelmente» dividido entre uma brilhantíssima carreira e os pequenos problemas de um país mesquinho. Há vozes generosas que lhe dizem: «Vá, vá. Amigo não empata amigo. Aproveite a oportunidade. Nós cá nos arranjamos. Veja lá o Guterres, se ele não anda triste.» E há os desconfiados, que não conseguem acreditar em tanta sorte ou a quem a coisa cheira a propaganda. Mas só um ou dois «velhos do Restelo» não concordam que a vertiginosa ascensão de Barroso aos píncaros seria para Portugal uma honra insigne. Pensem bem: um português, nosso, completamente nosso, a «mandar» na «Europa». Que felicidade. E, ainda por cima, além da honra, ficávamos com uma «cunha». Nesta matéria, a esperteza nacional nunca duvida: se ele (o Barroso) não nos puder dar uns tostões por cima da mesa, dá por baixo da mesa. Claro que dá. Não imagino que espécie de conclusão o prof. Marcelo vai tirar deste extraordinário espectáculo de «auto-estima». Para certas pessoas, certamente mal-formadas, o primeiro-ministro devia ter publicado a semana passada o seguinte comunicado: «Não me ocorreu em momento algum abandonar as responsabilidades que livremente tomei. Por respeito pelos portugueses, pela democracia e por mim próprio.»

Vasco Pulido Valente, D.N.,26/6/04

comentários

<< Home

voltar ao início Site Meter