É assim a jurisprudência de hoje: uma questão de estilo...
O José da Grande Loja chamou a atenção para uma
entrevista de Pinto Nogueira em torno da Justiça que temos.
Como ele refere, o que diz Pinto Nogueira, merece ser lido com atenção.
O José da Grande Loja chamou a atenção para uma
entrevista de Pinto Nogueira em torno da Justiça que temos.
Como ele refere, o que diz Pinto Nogueira, merece ser lido com atenção.
é ter pela cidade de Lisboa o site
http://aifind.info/
continuação da loucura informática do grande maradona (com minúscula) target>
Uma escrita bem temperada, louca e caótica não fazem parte da temática ética...?
Pois então que se f**a mas não resisto. Este é dos posts mais geniais que já li:
“ Pode ser que se foda
(post emocionalmente desequilibrado; bolinha vermelha no canto superior; desaconselhado a maiores e vacinados)
Não sei quem é que o meu computador pensa que é, mas uma coisa posso garantir a todos: pode não passar de hoje, o filho da puta. Vai para dois meses que me leva três quinze dias para inicializar o caralho de uma sessão, intermediados de avisos que não consegue encontrar o “ficheiro SYSTEM.INI” e mais não sei o quê. Não consegue “encontrar”, procure melhor, olha o caralho.
“Não foi possível carregar a biblioteca de Ligação Dinâmica.” O quê, filho? Deve faltar o “msnp32.dll”, pensei eu, recordando-me de um antigo conselho da minha avó sempre que me aprestava para ir à amêijoa, há 15 anos: “Não te esqueças de levar o msnp.dll, Fernando Jorge.” Nunca me esqueci e sempre voltei da Ria Formosa vivo, ainda que sem amêijoa quase nenhuma. Desta vez a coisa fia mais fino: um quarto de hora depois de ter ligado o botão do computador, mas ainda a vinte minutos de poder ver o meu Aldaily, aparece-me, lustrosa e impecavelmente desenhada, uma caixa de diálogo informando-me, precisamente, da ausência do fatídico “msnp32.dll”.
“Insira disquete”, diz depois. Insiro-lhe, em cada uma das suas peças, qualquer dia, é um maçarico corta-chapas dos estaleiros de Gdansk, daqueles de tecnologia soviética, agora à venda por tuta e meia na Feira da Ladra de Varsóvia, e utilizados pelas máfias russas para assaltar as caixas fortes dos bancos siberianos. Desde que tenho NetCabo, então, o cabrão do computador mais parece governado por um sindicato alemão: vai não vai, mesmo gordo de mil e uma regalias, faz greve, sem aviso prévio ou outro tipo de satisfações, o que está contra a lei, como se sabe. E, last mas não o least, depois desta travessia do Pacífico em cacilheiro da Transtejo, estou muito bem, já no meu quarto de hora habitual que normalmente me leva a abrir a página do New York Times, e o paneleiro desliga-se, todo contente, com ar de quem está a cumprir bem o seu dever, e, cúmulos dos cúmulos, informando-me que faz isto para minha 'segurança'. O que ele, o computador, não sabe, é que a zelar assim pela minha 'segurança' está a contribuir para que a sua própria 'insegurança' em grau que talvez o surpreenda.
A minha vida é um batido de ovas de choco(...)"
E continua aqui, no genial doninha ":O)))
(...) violações tão graves dos direitos humanos nunca deveriam ser instrumentalizadas para fins particulares deste ou daquele grupo, da Esquerda ou da Direita, comparando-as e logo relativizando-as (...)
aqui
eu cá axo bem pá...em todo o lado são precisas malas e carregadores de malas pá....no JFK os gajos até são caros e tudo...
A tortura de prisioneiros de guerra (e de outros que o não eram) no Iraque foi apresentada como «não americana» pelo Presidente Bush e, na Europa, como efeito directo da política de Bush. No primeiro caso, seria um incidente singular, atribuível à maldade do homem e a um erro de comando; e, no segundo, a consequência de uma prática geral, aprovada por um governo perverso. Tudo isto não passa evidentemente de uma conversa absurda. A América é uma sociedade violenta. Uma sociedade em que a violência está no dia-a-dia e se vive dia-a-dia, como não está e não se vive em Portugal, em França ou em Itália. Basta um passeio a sério (mesmo de automóvel) por Washington ou por Nova Iorque para perceber esta verdade básica. O culto da força (armada e física), que hoje identifica infalivelmente a América, não foi inventado pelo cinema. Nem a outra obsessão universal, a obsessão pelo sexo, foi inventada pela indústria de pornografia (a maior do mundo). A plebe democrática inventou livremente essa cultura, a sua cultura: a cultura do exército do Iraque. E ao que ela, tarde ou cedo, leva já se constatou nas prisões da América: tortura dos presos pelos presos, dos presos pelos guardas, dos guardas pelos presos, para não falar de assassinato, violação e chantagem. A barbárie da cadeia de Abu Ghraib só podia ser americana. Aquela típica mistura de sexo, de força e de violência; a pornografia tirada dos modelos vulgares do hard core; e o gosto de filmar e fotografar a coisa com requintes cénicos, para álbum de família - não enganam ninguém. Claro que o espírito militar impõe, ou devia impor, as suas próprias regras. Mas numa guerra em que os soldados fazem de polícias não há espírito militar que se aguente. Abu Ghraib é um sintoma; e um aviso. Não é uma surpresa.
Vasco Pulido Valente, D.N.15/5/04
Sequestrado pelos naquitos
mas salvo pelo valente Animal, aqui está o danado do niquelzinho de volta!