ÁTA da RIUNIOM ÇECRÈTA (apanhei o sotaque do AlVino...)
Os conjurados encontraram-se no sítio combinado, ignorando-se uns aos outros para despistar os secretas da mossad que pululavam pelas cercanias disfarçados de arrumadores de carros.
Depois apareceu um pré-adolescente - esse é que era o sinal secreto - e avançamos em pequenos grupos rumo ao segundo local, mas aparentemente os espiões Islandeses interceptaram uma das mensagens e o restaurante estava fechado com a patética desculpa de Domingo Enserra Para Descanço do Peçoál.
Firmes nos nossos intentos, rumamos para o terceiro local, um comedouro infecto chamado Abadia, mas de novo o inimigo antecipou-se e os arrumadores de carros de São Bento estavam a entupir todas as entradas.
Já na iminência de sofrer pesadas baixas no grupo devido a um vírus da fome que nos lançaram, rumamos a um local secretíssimo onde finalmente conseguimos comer e conspirar. Esse local fica por cima de uma fábrica clandestina de vibradores e outros acessórios que são distribuídos em Sex-shops e vendas discretas pelo correio, e para azar, ficamos mesmo por cima da sala onde faziam o controlo de qualidade - aquilo vibrava imenso.
Aquilo que deliberamos naturalmente não será divulgado aqui - caros co-conspiradores, sabem onde ir ler as determinações, estratégias e moções aprovadas.
A única moção pública refere-se ao veemente protesto que enviamos aos serviços secretos das Antilhas pela tempestade de neve que bloqueou o companheiro Anarca, pondo-o ainda mais constipado, e aos esbirros da Intelligence Neozelandeza que mantiveram reféns os cozinheiros da estalagem onde o Anarca se escondia, na infrutífera tentativa de o fazer render pela fome. Um Anarca Ético, mesmo que muito constipado, nunca se rende! Quando muito, usa lenços de papel!
Terminada a reunião, cada um dos conspiradores diluiu-se nas vielas enevoadas da urbe (fica sempre bem um toque poético...).
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